30 dezembro, 2010

Mickey... RIP

Recebi flores...

... dos meus meninos!...


Como não tenho máquina não posto a foto original mas este é bastante parecido:)

29 dezembro, 2010

O tempo não passa...

Esta semana está a ser complicada!
Segunda feira correu bem porque vieste até cá:) mas o dia de ontem e o de hoje parecem uma eternidade...
Pergunto-me como será possível haver dias que demoram anos a passar?...
O que eu disse pode não ter sentido nenhum mas o dia de ontem, a noite de ontem e o dia de hoje estão a demorar tanto a passar que parece que já passou muito mais tempo!
O tempo é tão relativo... Ou melhor, o efeito que o tempo tem em nós é muitíssimo relativo.
Uma tarde de brincadeira contigo e com a Maria passa a voar... Os 8 dias das nossas últimas férias pareceram 8 horas... Por outro lado, o tempo desta semana em que estou sozinha passou a conta gotas... Ah! O Natal em família também passou a voar... Como é possível já estarmos de volta às nossas vidas e já não ser Natal?...
Adoro relógios mas às vezes detesto o que eles marcam!...
Aposto que este fim-de-semana também vai passar depressa demais para o meu gosto!
Hoje estou zangada contigo sr. Tempo!



P.S. - Devo estar a precisar de ajuda médica!! Até o tempo em que o telefone chama antes de atenderes me custa a passar!!!!!

28 dezembro, 2010

Merci!!!

Espero que passes a achar o mesmo:)

23 dezembro, 2010

21 dezembro, 2010

Sinto a tua falta

Todos os dias...
Sinto a tua falta...
Nunca mais é quinta...

Amo-te

15 dezembro, 2010

Só para veres





Mesmo assim faz-me falta o nosso quarto e o nosso espaço. É nosso!

Só faltam dois dias...

...para te cheirar como se fosse um daqueles cães especializados em descobrir droga!


A pequena princesa hoje disse-me:



Habitua-te bem, bom trabalho e boa sorte para ti...

É bom ver que temos pessoas que nos querem bem.

14 dezembro, 2010

És o mais lindo!!!!

...Hoje graças a ti tenho energias renovadas:)

P.S. - Obrigada!...

12 dezembro, 2010

Vazia...

...porque te foste embora:(:(:(

10 dezembro, 2010

Contagem decrescente...

...Para ires embora!
Sinto-me vazia sem ti!...
Acho que nem sequer me sinto porque não estás ao meu lado...
Preciso do Nós para ser EU...
Preciso de ti... tanto tanto que o meu precisar nem tem tamanho!...
Não sei se consigo ver-te ir...
É que ver-te ir é ver o meu coração ir embora juntamente com as tuas malas!

Paradoxo...




Se os elevadores servem para subir na vida porque é que me sinto a descer para um fosso...

:(

02 dezembro, 2010

Só queria ser capaz de parar o tempo...

Estes dois dias de bónus...

... são os melhores dias de toda a minha vida! Juro!
Sei que no fim-de-semana o meu estado de espírito vai mudar e voltar ao modo "triste muito triste" mas por enquanto só quero gozar a sensação de ter ter por estes dias:)
Amo-te tudo!
Quero-te comigo SEMPRE e PARA SEMPRE!
E se me perguntarem qual foi o sítio mais bonito onde já estive?...
Respondo: nos teus braços!
Não há nada melhor:)

25 novembro, 2010

Para onde nos levarão...

...os elevadores?...
Para cima?...
Para baixo?...
Não sei nada do futuro mas, para já, sei que nos levam para longe um do outro e isso dói!...
Dói mais do que algum dia poderia suspeitar que fosse possível doer!...
Como é possível sofrer com a ideia da ausência de alguém?...
É que de facto ainda te tenho comigo (e ainda bem!) mas mesmo assim dói muito saber que vou deixar de te ter...
Foi tudo muito rápido: acabaste o curso com todo o tumulto que isso envolveu e depois chegámos num "instatinho" ao dia em que ao fim de  tantos anos nos vamos ter de separar!
Não tivemos nenhum momento de calma e de relaxamento para podermos usufruir um dou outro sem estudos...laboratórios... teses... trabalhos e sem todo o stress que tudo isso envolve.
Queria só mais um tempo de calma para nós os dois...
Tenho que estar feliz por teres conseguido o teu objectivo tão rapidamente... e estou!
Tenho de estar feliz por teres sido colocado na empresa em questão... e estou!
Tenho de estar feliz por não teres passado pela angústia de não arranjar trabalho... e estou!
Mas... se estou feliz por tudo isto, porque é que me sinto tão profundamente infeliz?...
Sinto-me triste:
Por nós! Por causa da ausência diária do nós! Por causa do vazio na cama... na casa... na vida! Por querer dar-te a mão e não conseguir sentir a tua! Por sentir  falta do teu cheirinho bom! Por sentir falta dos teus caracóis! Por sentir falta da tua voz! Por sentir falta de te ver todos os dias! Por sentir falta de que me olhes!

De que se faz o nosso Amor meu Amor?...
De companhia...De cumplicidade.. De abraços!...De toques!... De beijos!...De sorrisos...De risos...De partilhas...De conversas...De angústias e dores repartidas!...De lágrimas!...De silêncios!...De vida!...
Como ficará a vidas depois disto?...
Não sei, só sei que tenho medo! Muito medo! Todo o medo!...


 

Amo-te mais!

Amo-te mais água que as torneiras
Amo-te muito mais alto que as nuvens
Amo-te mais vento que as tempestades
Amo-te mais
Amo-te mais palavras que um livro
Amo-te muito mais noites que o verão
Amo-te mais longe do que o Japão
Amo-te mais mais
Sushy baby
Amo-te mais mais
Sushy baby
Amo-te mais e mais e mais e mais e mais...

22 novembro, 2010

Deviam acabar com as 2as feiras!!!


Especialmente aquelas que se seguem a um fim-de-semana inteirinho sem tirar o pijama!

Quem é que decidiu que os fins-de-semana só têm dois dias?... Vem na bíblia?...Vem na lei?...(até deve vir..)

Pode vir em todo o lado mas hoje é segunda feira e por causa disso estou rabugenta :(

Podemos voltar atrás e hoje passa a ser sexta feira?...

16 novembro, 2010

05 novembro, 2010

Ser ou não ser...



Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.

Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.

Pablo Neruda

03 novembro, 2010

De novo MEC...Fartei-me de rir e nem sequer sou fã de asneiras:)

" Gosto de palavrões! Como gosto de palavras em geral. Acho-os indispensáveis a quem tenha necessidade de dialogar... mas dialogar com carácter!

O que se não deve é aplicar um bom palavrão fora do contexto, quando bem aplicado é como uma narrativa aberta, eu pessoalmente encaro-os na perspectiva literária! Quando se usam palavrões sem ser com o sentido concreto que têm, é como se estivéssemos a desinfectá-los, a torná-los decentes, a recuperá-los para o convívio familiar.

Quando um palavrão é usado literalmente é repugnante. Dizer "Tenho uma verruga no car@lho" é inadmissível. No entanto, dizer que a nova decoração adoptada para a CBR 900' 2000 não lembra ao car@lho, não mete nojo a ninguém. Cada vez que um palavrão é utilizado fora do seu contexto concreto e significado, é como se fosse reabilitado.
Os palavrões supostamente menos pesados como "chiça" e "porra", escandalizam-me. São violentos. Enquanto um pai, ao não conseguir montar um avião da Lego para o filho, pode suspirar após três quartos de hora, "ai o car@lho...", sem que daí venha grande mal à família, um "chiça", sibilino e cheio, pode instalar o terror. Quando o mesmo pai, recém-chegado do Kit-Market ou do Aki, perde uma peça para a armação do estendal de roupa e se põe, de rabo para o ar, a perguntar "onde é que se meteu a put@ da porca...?", está a dignificar tanto as putas como as porcas, como as que acumulam as duas qualidades.

Se há palavras realmente repugnantes, são as decentes como "vagina", "prepúcio", "glande", "vulva" e escroto". São palavrões precisamente porque são demasiadamente ínequívocos... para dizer que uma localidade fica fora de mão, não se pode dizer que "fica na vagina da mãe" ou "no ânus de Judas". Todas as palavras eruditas soam mais porcas que as populares e dão menos jeito! Quem é que se atreve a propor expressões latinas como "fellatio" e "cunnilingus"? Tira a vontade a qualquer um!

Os palavrões são palavras multifacetadas, muito mais prestáveis e jeitosas do que parecem. É preciso é imaginação na entoação que se lhes dá.

Eu faço o que posso."

Miguel Esteves Cardoso



28 outubro, 2010

Crónica do MEC no Público...Genial:)

Confesso que a minha ambição era a mais louca de todas: revelar os segredos de um casamento feliz. Tendo descoberto que são desaconselháveis os conselhos que ia dar, sou forçado a avisar que, quase de certeza, só funcionam no nosso casamento.

Mas vou dá-los à mesma, porque nunca se sabe e porque todos nós somos muito mais parecidos do que gostamos de pensar.

O casamento feliz não é nem um contrato nem uma relação. Relações temos nós com toda a gente. É uma criação. É criado por duas pessoas que se amam.

O nosso casamento é um filho. É um filho inteiramente dependente de nós. Se nós nos separarmos, ele morre. Mas não deixa de ser uma terceira entidade.

Quando esse filho é amado por ambos os casados - que cuidam dele como se cuida de um filho que vai crescendo -, o casamento é feliz. Não basta que os casados se amem um ao outro. Têm também de amar o casamento que criaram.

O nosso casamento é uma cultura secreta de hábitos, métodos e sistemas de comunicação. Todos foram criados do zero, a partir do material do eu e do tu originais.

Foram concordados, são desenvolvidos, são revistos, são alterados, esquecidos e discutidos. Mas um casamento feliz com dez anos, tal como um filho de dez anos, tem uma personalidade mais rica e mais bem sustentada, expressa e divertida do que um bebé com um ano de idade.

Eu só vivo desta maneira - que é o nosso casamento - vivendo com a Maria João, da maneira como estamos um com o outro, casados. Nada é exportável. Não há bocados do nosso casamento que eu possa levar comigo, caso ele acabe.

O casamento é um filho carente que dá mais prazer do que trabalho. Dá-se de comer ao bebé mas, felizmente, o organismo do bebé é que faz o trabalho dificílimo, embora automático, de converter essa comida em saúde e crescimento.

Também o casamento precisa de ser alimentado mas faz sozinho o aproveitamento do que lhe damos. Às vezes adoece e tem de ser tratado com cuidados especiais. Às vezes os casamentos têm de ir às urgências. Mas quanto mais crescem, menos emergências há e melhor sabemos lidar com elas.

Se calhar, os casais apaixonados que têm filhos também ganhariam em pensar no primeiro filho que têm como sendo o segundo. O filho mais velho é o casamento deles. É irmão mais velho do que nasce e ajuda a tratar dele. O bebé idealmente é amado e cuidado pela mãe, pelo pai e pelo casamento feliz dos pais.

Se o primeiro filho que nasce é considerado o primeiro, pode apagar o casamento ou substitui-lo. Os pais jovens - os homens e as mulheres - têm de tomar conta de ambos os filhos. Se a mãe está a tratar do filho em carne e osso, o pai, em vez de queixar-se da falta de atenção, deve tratar do mais velho: do casamento deles, mantendo-o romântico e atencioso.

Ao contrário dos outros filhos, o primeiro nunca sai de casa, está sempre lá. Vale a pena tratar dele. Em contrapartida, ao contrário dos outros filhos, desaparece para sempre com a maior das facilidades e as mais pequenas desatenções. O casamento feliz faz parte da família e faz bem a todos os que também fazem parte dela.

Os livros que li dão a ideia de que os casamentos felizes dão muito trabalho. Mas se dão muito trabalho como é que podem ser felizes? Os livros que li vêem o casamento como uma relação entre duas pessoas em que ambas transigem e transaccionam para continuarem juntas sem serem infelizes. Que grande chatice!

Quando vemos o trabalho que os filhos pequenos dão aos pais, parece-nos muito e mal pago, porque não estamos a receber nada em troca. Só vemos a despesa: o miúdo aos berros e a mãe aflita, a desfazer-se em mimos.

É a mesma coisa com os casamentos felizes. Os pais felizes reconhecem o trabalho que os filhos dão mas, regra geral, acham que vale a pena. Isto é, que ficaram a ganhar, por muito que tenham perdido. O que recebem do filho compensa o que lhe deram. E mais: também pensam que fizeram bem ao filho. Sacrificam-se mas sentem-se recompensados.Num casamento feliz, cada um pensa que tem mais a perder do que o outro, caso o casamento desapareça. Sente que, se isso acontecer, fica sem nada. É do amor. Só perdeu o casamento deles, que eles criaram, mas sente que perdeu tudo: ela, o casamento deles e ele próprio, por já não se reconhecer sozinho, por já não saber quem é - ou querer estar com essa pessoa que ele é.

Se o casamento for pensado e vivido como uma troca vantajosa - tu dás-me isto e eu dou-te aquilo e ambos ficamos melhores do que se estivéssemos sozinhos -, até pode ser feliz, mas não é um casamento de amor.

Quando se ama, não se consegue pensar assim. E agora vem a parte em que se percebe que estes conselhos de nada valem - porque quando se ama e se é amado, é fácil ser-se feliz. É uma sorte estar-se casado com a pessoa que se ama, mesmo que ela não nos ame.

Ouvir um casado feliz a falar dos segredos de um casamento feliz é como ouvir um bilionário a explicar como é que se deve tomar conta de uma frota de aviões particulares - quantos e quais se devem comprar e quais as garrafas que se deve ter no bar, para agradar aos convidados.

Dirijo-me então às únicas pessoas que poderão aproveitar os meus conselhos: homens apaixonados pelas mulheres com quem estão casados.

E às mulheres apaixonadas pelos homens com quem estão casadas? Não tenho nada a dizer. Até porque a minha mulher continua a ser um mistério para mim. É um mistério que adoro, mas constitui uma ignorância especulativa quase total.

Assim chego ao primeiro conselho: os homens são homens e as mulheres são mulheres. A mulher pode ser muito amiga, mas não é um gajo. O marido pode ser muito amigo, mas não é uma amiga.

Nos livros profissionais, dizem que a única grande diferença entre homens e mulheres é a maneira como "lidam com o conflito": os homens evitam mais do que as mulheres. Fogem. Recolhem-se, preferem ficar calados.

Por acaso é verdade. Os livros podem ser da treta mas os homens são mais fugidios.

Em vez de lutar contra isso, o marido deve ceder a essa cobardia e recolher-se sempre que a discussão der para o torto. Não pode ser é de repente. Tem de discutir (dizê-las e ouvi-las) um bocadinho antes de fugir.

Não pode é sair de casa ou ir ter com outra pessoa. Deve ficar sozinho, calado, a fumegar e a sofrer. Ele prende-se ali para não dizer coisas más.

As más coisas ditas não se podem desdizer. Ficam ditas. São inesquecíveis. Ou, pior ainda, de se repetirem tanto, banalizam-se. Perdem força e, com essa força, perde-se muito mais.

As zangas passam porque são substituídas pela saudade. No momento da zanga, a solidão protege-nos de nós mesmos e das nossas mulheres. Mas pouco - ou muito - depois, a saudade e a solidão tornam-se insuportáveis e zangamo-nos com a própria zanga. Dantes estávamos apenas magoados. Agora continuamos magoados mas também estamos um bocadinho arrependidos e esperamos que ela também esteja um bocadinho.

Nunca podemos esconder os nossos sentimentos mas podemos esconder-nos até poder mostrá-los com gentileza e mágoa que queira mimo e não proclamação.

Consiste este segredo em esperar que o nosso amor por ela nos puxe e nos conduza. A tempestade passa, fica o orgulho mas, mesmo com o orgulho, lá aparece a saudade e a vontade de estar com ela e, sobretudo, empurrador, o tamanho do amor que lhe temos comparado com as dimensões tacanhas daquela raivinha ou mágoa. Ou comparando o que ganhamos em permanecer ali sozinhos com o que perdemos por não estar com ela.

Mas não se pode condescender ou disfarçar. Para haver respeito, temos de nos fazer respeitar. Tem de ficar tudo dito, exprimido com o devido amuo de parte a parte, até se tornar na conversa abençoada acerca de quem é que gosta menos do outro.Há conflitos irresolúveis que chegam para ginasticar qualquer casal apaixonado sem ter de inventar outros. Assim como o primeiro dever do médico é não fazer mal ao doente, o primeiro cuidado de um casamento feliz é não inventar e acrescentar conflitos desnecessários.

No dia-a-dia, é preciso haver arenas designadas onde possamos marrar uns com os outros à vontade. No nosso caso, é a cozinha. Discutimos cada garfo, cada pitada de sal, cada lugar no frigorífico com desabrida selvajaria.

Carregamos a cozinha de significados substituídos - violentos mas saudáveis e, com um bocadinho de boa vontade, irreconhecíveis. Não sabemos o que representam as cores dos pratos nas discussões que desencadeiam. Alguma coisa má - competitiva, agressiva - há-de ser. Poderíamos saber, se nos déssemos ao trabalho, mas preferimos assim.

A cozinha está encarregada de representar os nossos conflitos profundos, permanentes e, se calhar, irresolúveis. Não interessa. Ela fornece-nos uma solução superficial e temporária - mas altamente satisfatória e renovável. Passando a porta da cozinha para irmos jantar, é como se o diabo tivesse ficado lá dentro.

Outro coliseu de carnificina autorizada, que mesmo os casais que não podem um com o outro têm prazer em frequentar, é o automóvel. Aí representamos, através da comodidade dos mapas e das estradas mesmo ali aos nossos pés, as nossas brigas primais acerca das nossas autonomias, direcções e autoridades para tomar decisões que nos afectam aos dois, blá blá blá.

Vendo bem, os casamentos felizes são muito mais dramáticos, violentos, divertidos e surpreendentes do que os infelizes. Nos casamentos infelizes é que pode haver, mantidas inteligentemente as distâncias, paz e sossego no lar.

19 outubro, 2010

E porque em direito tudo o que se alega deve ser provado...

Cá está o bicho:)

A Quercus que me perdoe:)

Há um pombo (ou dois iguaizinhos) que desde ontem está aqui na janela a fazer um som que me irrita bastante... Eu não sei se o espécime dormiu aqui, o que sei é que hoje de manhã já cá estava outra vez...


Ontem ao inicio na manhã e quando o barulho começou, ainda fui espreitar para ver se o bicho estava preso a qualquer coisa que o impedia de sair mas, aparentemente, nada o prende aqui a não ser a sua teimosia ou o facto deste parapeito ser mesmo especial e eu nunca ter dado por isso!


Não sei bem se isto é piar (POMBO: arrolar, arrular, arrulhar, gemer, rular, rulhar, suspirar, turturilhar, turturinar...)  ou se o tipo está doente e se está a queixar mas sei que me está a deixar à beira de um ataque de nervos!


Não há nenhuma pomba por perto por isso o Sr. não está a cortejar nenhum espécime pombo do sexo feminino o que poderia justificar tamanha gritaria portanto só sei que o bicho está aqui alapado a refilar e não se percebe com quem... 


Terá perdido alguma caso em tribunal e quer que seja feita justiça?


Será funcionário público e refila contra a diminuição das retribuições?


Estará desempregado e refila contra a falta de soluções que o Governo apresenta para esta faixa da população?


É utente da A28 e reclama contra as portagens recusando-se a comprar o famoso dispositivo?...


Estará ele a tomar as dores do Francisco Assis que tenta a todo o custo safar o Sr. José e ver o orçamento aprovado?... (Já não se pode com o ar de vítima que ele põe assim que vê uma câmara de TV)


Será amigo do Passos Coelho e já canta vitória antes das eleições?...


Muito me agradaria que fosse amigo do Cavaco e permanecesse em silêncio com mais um dos seus tabus...


Xô pombo feio é o que me apetece dizer mas não posso porque estou no escritório e há limites...






Orgulho!



Hoje deixaste-me muito muito orgulhoso. A Barra é um lugar contigo lá:)

14 outubro, 2010

Projectos

Enquanto não recebo boas novas de um emprego vou-me entretendo com umas bricolages. Faz-me sentir bem e é uma forma de agradecer a quem me dá tanto. Gosto de me sentir útil.



Aqui fica o "antes". Quando acabar mostro o "depois".

07 outubro, 2010

Prega uma coisa e faz outra...

Hoje, a propósito de uma discussão acesa sobre religião não pude deixar de constatar que passamos a vida a pregar uma coisa e na realidade fazemos outra...ou melhor, alguns fazem outra!
Veja-se: haverá alguma mãe que diga ao seu filho que não deve ser amigo dos outros? Haverá alguma mãe que não diga aos seus filhos que somos todos iguais independentemente de cor...de credo...de extracto social e, agora tão em voga de orientação sexual?...
Então, se todos ouvimos os conselhos sábios dos mais velhos porque é que somos adultos intolerantes? Porque é que a palavra respeito não é o nosso modo de vida? Posso até não compartilhar do que é professado pelo meu interlocutor mas tenho que o respeitar nas suas diferenças e exijo ser respeitado também. Fico chocada quando vejo a intolerância de carne e osso à minha volta sem qualquer pingo de vergonha por existir...
Sei que não me devia chocar com estas coisas e que a falta de respeito pelas diferenças é o que mais abunda por esse mundo fora mas, eu que me guio o que me foi transmitido na infância, também jamais perderei o direito à indignação, mesmo que de nada me valha e mesmo que seja até causador de inquietações, discussões e até úlceras no estômago:)
No dia que o que se passou hoje não me chocar estarei a ser indiferente e mais uma entre tantos que encolhem os ombros perante tamanha falta de respeito pelo próximo.
Mais uma vez o dia-a-dia leva-me até às leituras que fiz...
Hoje vem tão a propósito...

E se as histórias para crianças passassem
a ser leitura obrigatória para os adultos?

Seriam eles capazes de aprender realmente
o que há tanto tempo têm andado a ensinar?


José Saramago


Grande S.!  Fazes-me falta!

06 outubro, 2010

Sempre adorei a lucidez dele...

"Olharei a tua sombra se não quiseres que te olhe a ti,

Quero estar onde estiver a minha sombra,

se lá é que estiverem os teus olhos."
 
José Saramago in O Evangelho Segundo Jesus Cristo 
 
 
GTT

04 outubro, 2010

Não sei se é do sono....

.... ou da nossa conversa antes de adormecermos mas hoje estou assim....
 Tenho é medo de descer à terra e descobrir que não passam de sonhos impossíveis de realizar....

27 setembro, 2010

Desce até mim...

Nuvem alta, nuvem alta, porque é que tão alta vais?
Se tens o amor que me falta, desce um pouco, desce mais.

Fernando Pessoa

15 agosto, 2010

Triste por não ter lembrado:(

esquecer
v. tr.
1. Fazer com que (alguma coisa) saia da lembrança (própria ou alheia).
2. Pôr em esquecimento; desprezar; omitir.
v. intr.
3. Sair da memória.
4. Não se lembrar.
5. Deixar (alguma coisa por esquecimento ou descuido em alguma parte).
6. Perder a sensibilidade.
v. pron.
7. Não se lembrar.
8. Perder a lembrança.
9. Ter (algum sentido) enlevado.

Esqueci... Não lembrei... Não me saiu da memória mas hoje não lembrei da forma especial como queria ter lembrado... Não desprezei! Se algum dia desprezasse a data, seria como me desprezar a mim mesma visto que hoje é um dia a três e eu sou uma das três... Não omiti simplesmente porque nem me cheguei a lembrar... Terei perdido a sensibilidade?... Essa possibilidade deixa-me ainda mais triste...


08 agosto, 2010

Saudades



Tenho saudades das minhas princesas.
De praia, de sol e descanso...

31 julho, 2010

A Princesa das nossas vidas...

... já tem 5 anos!!!
Há 5 anos que as nossas vidas estão mais ricas...mais felizes...e com muitos mais sorrisos:)
Dizer que ela é a alegria da nossa família é pouco, ela é o centro das nossas vidas!
Obrigada Maria linda por iluminares as nossas vidas...


 Palavras para quê?... O sorriso do tio André a olhar para ti diz tudo!

27 julho, 2010

Boa miuda!!!

Passear...




Como é bom passear a teu lado até não sentir os pés. Palmilhar caminhos desconhecidos e levar o pó da estrada nos sapatos como se de um troféu se tratasse.

21 julho, 2010

A mil à hora...

... e sem tempo para mimar os que amo!
Tenho tantas tantas saudades do cheirinho da minha Princesa...
Tenho tantas saudades das conversas, dos beijos e até das discussões com os meus Pais...
Tenho saudades de pintar as unhas às minhas fieis clientes do "corner"... 
Tenho saudades de sair por aí a tirar fotografias com o meu Amor...
As saudades doem um bocadinho, mas... ter saudades é um óptimo sinal... É sinal que somos ricos:)

19 julho, 2010

No Sábado vi....

...e gostei...muito!!!!

I don't see what anyone can see in anyone else but you...



"Tu para mim és muitas músicas."


Tu também... Esta é do filme de hoje e faz-me pensar ainda mais em ti:)

GTT
.

15 julho, 2010

Cansada de falar...

Vou chegar ao mês de Agosto cansadíssima de falar! Em Agosto entro no modo silencioso que só será quebrado pontualmente quando vier a Coimbra trabalhar... Juro que no resto dos dias vou estar calada!! É que estou tão cansada de falar para quem pouco ou nada entende o que eu digo... Ainda a procissão vai no adro e eu já  estou assim... Preciso de férias!! Este mês de Julho vai mesmo acabar comigo:(:(

12 julho, 2010

Mas porquê????


Era uma vez um grupo de Srs. Suíços fofinhos que tinham muito pouco que fazer, e que certo dia resolveram que se estivessem mais tempo desocupados poderiam começar a padecer de doenças mentais muito pouco fofinhas e, para evitar a demência, aproveitaram o que de melhor sabiam apreciar, a passagem do tempo, para criar uma máquina que lhes permitisse saber em que altura do seu dia se encontravam.... Deixando o ócio de lado desataram a fazer rabiscos e mais rabiscos para criar a tal máquina medidora do tempo e foram dando umas valentes marteladas em metal para criar a referida "engenhoca" e sempre que necessário socorriam-se dos seus potentes canivetes para ir criando as novas peças! Estes Srs. fofinhos pelo meio do trabalho iam enfardando chocolates, queijo raclette e licores, que lhes criavam a ilusão de que trabalhar é tão bom!!!É possível que fumassem qualquer coisita porque naquele país abundam as ervas e ninguém no seu estado normal dança de forma tão efusiva com fatos gays! Depois de muito trabalho, de muita dança e de muita martelada os Srs. fofinhos criam o primeiro relógio de uma marca a que chamam Swatch.... PORQUÊ?? Porque é que não internaram os Srs fofinhos dementes num lar no meio das vacas milka? Quando eles dissessem que as ditas eram roxas iam-lhes dar um  xanax e pôr os fofinhos a fazer oó porque estavam dementes... Todos viveriam mais felizes porque todos tínham mais francos suíços no banco... E Eu?? Eu não ficaria a babar de cada vez que os fofinhos criassem deste veneno que nos dá cabo da carteira... Ainda por cima os fofinhos dementes desta vez foram longe demais aos juntar relógio + roxo = perdição!!!! A Catizinha (que também é fofinha) que até anda muito calminha fica descontroladinha quando pensa que este fofinho poderia embelezar o seu pulso... Conclusão?? Suíços desocupados que decidem criar veneno deviam levar tau tau e ir parar ao inferno! Vou-me queixar ao Durão Barroso, a Europa tem de se unir contra estes mauzões! Tenho dito!