25 novembro, 2010

Para onde nos levarão...

...os elevadores?...
Para cima?...
Para baixo?...
Não sei nada do futuro mas, para já, sei que nos levam para longe um do outro e isso dói!...
Dói mais do que algum dia poderia suspeitar que fosse possível doer!...
Como é possível sofrer com a ideia da ausência de alguém?...
É que de facto ainda te tenho comigo (e ainda bem!) mas mesmo assim dói muito saber que vou deixar de te ter...
Foi tudo muito rápido: acabaste o curso com todo o tumulto que isso envolveu e depois chegámos num "instatinho" ao dia em que ao fim de  tantos anos nos vamos ter de separar!
Não tivemos nenhum momento de calma e de relaxamento para podermos usufruir um dou outro sem estudos...laboratórios... teses... trabalhos e sem todo o stress que tudo isso envolve.
Queria só mais um tempo de calma para nós os dois...
Tenho que estar feliz por teres conseguido o teu objectivo tão rapidamente... e estou!
Tenho de estar feliz por teres sido colocado na empresa em questão... e estou!
Tenho de estar feliz por não teres passado pela angústia de não arranjar trabalho... e estou!
Mas... se estou feliz por tudo isto, porque é que me sinto tão profundamente infeliz?...
Sinto-me triste:
Por nós! Por causa da ausência diária do nós! Por causa do vazio na cama... na casa... na vida! Por querer dar-te a mão e não conseguir sentir a tua! Por sentir  falta do teu cheirinho bom! Por sentir falta dos teus caracóis! Por sentir falta da tua voz! Por sentir falta de te ver todos os dias! Por sentir falta de que me olhes!

De que se faz o nosso Amor meu Amor?...
De companhia...De cumplicidade.. De abraços!...De toques!... De beijos!...De sorrisos...De risos...De partilhas...De conversas...De angústias e dores repartidas!...De lágrimas!...De silêncios!...De vida!...
Como ficará a vidas depois disto?...
Não sei, só sei que tenho medo! Muito medo! Todo o medo!...


 

Amo-te mais!

Amo-te mais água que as torneiras
Amo-te muito mais alto que as nuvens
Amo-te mais vento que as tempestades
Amo-te mais
Amo-te mais palavras que um livro
Amo-te muito mais noites que o verão
Amo-te mais longe do que o Japão
Amo-te mais mais
Sushy baby
Amo-te mais mais
Sushy baby
Amo-te mais e mais e mais e mais e mais...

22 novembro, 2010

Deviam acabar com as 2as feiras!!!


Especialmente aquelas que se seguem a um fim-de-semana inteirinho sem tirar o pijama!

Quem é que decidiu que os fins-de-semana só têm dois dias?... Vem na bíblia?...Vem na lei?...(até deve vir..)

Pode vir em todo o lado mas hoje é segunda feira e por causa disso estou rabugenta :(

Podemos voltar atrás e hoje passa a ser sexta feira?...

16 novembro, 2010

05 novembro, 2010

Ser ou não ser...



Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.

Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.

Pablo Neruda

03 novembro, 2010

De novo MEC...Fartei-me de rir e nem sequer sou fã de asneiras:)

" Gosto de palavrões! Como gosto de palavras em geral. Acho-os indispensáveis a quem tenha necessidade de dialogar... mas dialogar com carácter!

O que se não deve é aplicar um bom palavrão fora do contexto, quando bem aplicado é como uma narrativa aberta, eu pessoalmente encaro-os na perspectiva literária! Quando se usam palavrões sem ser com o sentido concreto que têm, é como se estivéssemos a desinfectá-los, a torná-los decentes, a recuperá-los para o convívio familiar.

Quando um palavrão é usado literalmente é repugnante. Dizer "Tenho uma verruga no car@lho" é inadmissível. No entanto, dizer que a nova decoração adoptada para a CBR 900' 2000 não lembra ao car@lho, não mete nojo a ninguém. Cada vez que um palavrão é utilizado fora do seu contexto concreto e significado, é como se fosse reabilitado.
Os palavrões supostamente menos pesados como "chiça" e "porra", escandalizam-me. São violentos. Enquanto um pai, ao não conseguir montar um avião da Lego para o filho, pode suspirar após três quartos de hora, "ai o car@lho...", sem que daí venha grande mal à família, um "chiça", sibilino e cheio, pode instalar o terror. Quando o mesmo pai, recém-chegado do Kit-Market ou do Aki, perde uma peça para a armação do estendal de roupa e se põe, de rabo para o ar, a perguntar "onde é que se meteu a put@ da porca...?", está a dignificar tanto as putas como as porcas, como as que acumulam as duas qualidades.

Se há palavras realmente repugnantes, são as decentes como "vagina", "prepúcio", "glande", "vulva" e escroto". São palavrões precisamente porque são demasiadamente ínequívocos... para dizer que uma localidade fica fora de mão, não se pode dizer que "fica na vagina da mãe" ou "no ânus de Judas". Todas as palavras eruditas soam mais porcas que as populares e dão menos jeito! Quem é que se atreve a propor expressões latinas como "fellatio" e "cunnilingus"? Tira a vontade a qualquer um!

Os palavrões são palavras multifacetadas, muito mais prestáveis e jeitosas do que parecem. É preciso é imaginação na entoação que se lhes dá.

Eu faço o que posso."

Miguel Esteves Cardoso